quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Concurso em Petrópolis vai selecionar 810 novos servidores

A Câmara aprovou ontem o projeto do Poder Executivo que cria, extingue cargos e altera nomenclaturas na Prefeitura, visando à realização do concurso público, criando mais 810 vagas que devem ser preenchidas com o concurso público. A Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos informou que no concurso serão contemplados tanto cargos técnicos quanto administrativos, incluindo  arquitetos e engenheiros, um déficit que vem prejudicando o trabalho de fiscalização de obras e a realização de projetos.
Das 810 vagas criadas para atender o quantitativo necessário para o trabalho da Prefeitura, 765 são para o cargo de cozinheiro ou cozinheira, as demais vagas estão distribuídas pelos seguintes cargos: analista de sistemas, contador, coveiro, economista, engenheiro agrônomo e cartográfico, geólogo, motorista e técnico em segurança do trabalho.
Com a aprovação do projeto do Executivo, ficam criados na Prefeitura os cargos de analista de banco de dados (2), analista de redes (2), arquivista (2), biólogo (2), fiscal ambiental (2), fiscal sanitário (12), nutricionista (20), químico (2), técnico em informática (10), veterinário (2), assistente social (30), psicólogo (30). No mesmo projeto de lei, a Prefeitura extingue os cargos, quando ficarem vagos: auxiliar de serviços externos, auxiliar de serviços operacionais, controlador de dados, jardineiro, operador de computador, programação de computador e assistente de educação infantil.
Para a Secretaria de Educação foram criados os cargos de professor de educação básica, formação nível médio (490), educador da educação infantil (550), professor de educação básica, nível superior (2510) e auxiliar de serviços gerais (300). Com aprovação do projeto, as merendeiras passam a ser chamadas de cozinheiro ou cozinheira, possibilitando no concurso público a participação de homens e mulheres para trabalhar na cozinha das escolas. Mesmo votando favorável ao projeto, o vereador Silmar Fortes (PMDB) lamentou que o projeto não traz informações sobre o custo das mudanças propostas pela administração municipal. “Mais uma vez o Executivo deixa de mandar informações que, para uma avaliação detalhada, são importantes, como o impacto destas mudanças na folha de pagamento”, comentou.
Silmar Fortes disse que, mesmo sem as informações, votou favorável pela importância do projeto, pois como servidor sabe da necessidade de realização do concurso público. O vereador Osvaldo do Vale (Vadinho/PSB) voltou a reclamar dos projetos chegarem em cima da hora para ser votados e elogiou a reunião realizada para discutir os projetos, mas, por não concordar com alguns artigos, se absteve de votar.


REDAÇÃO TRIBUNA DE PETRÓPOLIS

Nenhum comentário:

Postar um comentário