O Rio de Janeiro atrairá olhares de todo mundo com a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que será realizada de 13 a 22 de junho. A Rio+20 marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92) e deverá definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
O encontro terá dois temas principais: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Para isso, a Conferência será dividida em três momentos. De 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados pelos países participantes. Entre 16 e 19 de junho, estão programados eventos com a sociedade civil.
De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, que envolverá governantes dos países membros das Nações Unidas. Segundo o secretário do Comitê Nacional de Organização da Rio+20, ministro Laudemar Aguiar, já está confirmada a participação de 102 chefes de Estado e 176 países já reservaram hospedagem nos hotéis da cidade, o que mostra a importância e a dimensão da conferência.
Os mais de 27 mil m2 quadrados dos cinco pavilhões do Riocentro estão preparados para receber 38 mil credenciados por dia. Todas as 194 delegações e agências das Nações Unidas terão um escritório com 25 m2. O Brasil vai ocupar o maior espaço dentro do centro de convenções.
Projetos sustentáveis
O Parque dos Atletas será um espaço de debate, com a realização de seminários, palestras e mesas-redondas. A grande área livre, em frente ao Riocentro, será dedicada a exposições governamentais e intergovernamentais. Dentro do Pavilhão Brasil, o Governo do Estado terá um estande no qual serão apresentados projetos bem-sucedidos voltados para o desenvolvimento sustentável.
Neste local, o visitante encontrará mais do que as ricas paisagens do Rio e a efervescência sociocultural. A ideia é proporcionar uma experiência sensorial e autoexplicativa semelhante ao que ocorre em museus. Serão cinco espaços distintos, e cada experiência terá uma pergunta como título, como: de que forma podemos gerar mais energia e emitir menos carbono? A resposta para cada pergunta combinará textos informativos, gráficos, imagens e depoimentos.
Os projetos serão identificados por ícones coloridos que representam cada um dos quatro pilares da sustentabilidade: Ambiental, Econômico, Social e Cultural. O objetivo é dar visibilidade às iniciativas do Governo do Estado.
– O Rio de Janeiro tem muito a apresentar e, nos últimos anos, os avanços no desenvolvimento sustentável foram impressionantes. Será uma oportunidade também para trocar experiências: ensinar e aprender com outros estados brasileiros e outros países – afirmou o subsecretário de Relações Internacionais, Pedro Spadale.
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