Acidente em lanchonete deixou 3 mortos e 17 feridos.
Vazamento de gás é hipótese apontada por bombeiros e testemunhas.
O Corpo de Bombeiros encerrou, na tarde desta quinta-feira (13), as buscas nos escombros da lanchonete no Centro do Rio onde, pela manhã, houve uma explosão que deixou três mortos e 17 feridos. Até por volta das 14h30, sete pessoas tinham recebido alta.
Os bombeiros descartaram a possibilidade de encontrar outros feridos no interior do prédio. Cães farejadores ajudaram nos trabalhos. Por volta das 15h, policiais aguardavam o escoramento da estrutura do prédio para começar a perícia.
Os bombeiros descartaram a possibilidade de encontrar outros feridos no interior do prédio. Cães farejadores ajudaram nos trabalhos. Por volta das 15h, policiais aguardavam o escoramento da estrutura do prédio para começar a perícia.
Uma câmera de monitoramento da Prefeitura do Rio registrou o momento da explosão. As cenas mostram que uma pessoa caminhava na calçada no momento em que os destroços são projetados para a rua. O relato de funcionários e a vistoria realizada por bombeiros e técnicos da Defesa Civil apontam para a hipótese de que um vazamento de gás tenha causado a explosão.
O comandante do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, afirmou que a lanchonete não tinha autorização para utilizar gás combustível e não tinha todos os papéis necessários para seu funcionamento.
“A edificação não foi aprovada para utilização de gás combustível, seja sob a forma de cilindros de GLP ou canalizado de rua, não sendo admitido abastecimento de qualquer tipo de gás combustível sem prévia autorização", diz o laudo dos bombeiros.
A Companhia Distribuidora de Gás do Rio (CEG) informou, por meio de nota, que "desde 1961 não fornece gás canalizado para o prédio".
Oito andares atingidos
A lanchonete Filé Carioca funcionava em um prédio de onze andares. Com o impacto da explosão, oito andares foram atingidos. O estabelecimento fica na Praça Tiradentes, na Rua da Carioca. Os três mortos foram identificados como Matheus Macedo de Andrade, que tinha 19 anos e era funcionário da lanchonete, o chef de cozinha da lanchonete Filé Carioca, Severino Antônio, e o sushiman Josimar.
O depoimento de uma testemunha para a Polícia Civil aponta para a possibilidade de que a explosão tenha ocorrido após um cigarro ser acendido dentro do prédio. As imagens registradas logo após o acidente mostram a praça tomada pela poeira e fumaça.
Após vistoria nesta manhã ao prédio, o comandante dos Bombeiros lembrou que na quarta-feira foi feriado e o gás pode ter se acumulado no ambiente fechado. "Hoje pela manhã, na abertura das lojas, esse gás encontrou fonte de ignição e a velocidade de queima é muito grande", avaliou o comandante. Ele acredita que o prédio deva ficar interditado por pelo menos mais dois dias.
Trabalho de resgate
Pelo menos 40 bombeiros do quartel Central foram deslocados para socorrer as vítimas. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, 17 pessoas ficaram feridas, sendo três em estado grave - dois com traumatismo craniano e um com traumatismo abdominal. Por volta das 14h30, sete pessoas tinham recebido alta. Entre os feridos, 16 foram encaminhados para o Hospital Souza Aguiar e um dos feridos foi levado para o Hospital Miguel Couto.
Interdições
Por causa do trabalho de resgate e de limpeza, vias no entorno da Praça Tiradentes foram interditas.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que foram bloqueadas as ruas Visconde de Rio Branco (na altura da Praça Tiradentes), da Carioca, da Assembleia, Avenida República do Paraguai (em frente à Rua Evaristo da Veiga, em direção à Rua da Carioca) e uma faixa da Rua do Lavradio (na altura da Avenida República do Chile).
Equipes da Prefeitura, como agentes da CET-Rio, Guarda Municipal e Comlurb, além de Bombeiros e Policiais Militares estavam no local, que permanecia isolado.
Como alternativa, os motoristas que circulam pelo Centro podem utilizar as avenidas Rio Branco, Almirante Barroso, República do Chile, além das ruas do Lavradio, do Senado, Vinte de Abril e Avenida Mem de Sá.
FONTE: G1
Os bombeiros descartaram a possibilidade de encontrar outros feridos no interior do prédio. Cães farejadores ajudaram nos trabalhos. Por volta das 15h, policiais aguardavam o escoramento da estrutura do prédio para começar a perícia.
Os bombeiros descartaram a possibilidade de encontrar outros feridos no interior do prédio. Cães farejadores ajudaram nos trabalhos. Por volta das 15h, policiais aguardavam o escoramento da estrutura do prédio para começar a perícia.
Uma câmera de monitoramento da Prefeitura do Rio registrou o momento da explosão. As cenas mostram que uma pessoa caminhava na calçada no momento em que os destroços são projetados para a rua. O relato de funcionários e a vistoria realizada por bombeiros e técnicos da Defesa Civil apontam para a hipótese de que um vazamento de gás tenha causado a explosão.
O comandante do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, afirmou que a lanchonete não tinha autorização para utilizar gás combustível e não tinha todos os papéis necessários para seu funcionamento.
“A edificação não foi aprovada para utilização de gás combustível, seja sob a forma de cilindros de GLP ou canalizado de rua, não sendo admitido abastecimento de qualquer tipo de gás combustível sem prévia autorização", diz o laudo dos bombeiros.
A Companhia Distribuidora de Gás do Rio (CEG) informou, por meio de nota, que "desde 1961 não fornece gás canalizado para o prédio".
Oito andares atingidos
A lanchonete Filé Carioca funcionava em um prédio de onze andares. Com o impacto da explosão, oito andares foram atingidos. O estabelecimento fica na Praça Tiradentes, na Rua da Carioca. Os três mortos foram identificados como Matheus Macedo de Andrade, que tinha 19 anos e era funcionário da lanchonete, o chef de cozinha da lanchonete Filé Carioca, Severino Antônio, e o sushiman Josimar.
O depoimento de uma testemunha para a Polícia Civil aponta para a possibilidade de que a explosão tenha ocorrido após um cigarro ser acendido dentro do prédio. As imagens registradas logo após o acidente mostram a praça tomada pela poeira e fumaça.
Após vistoria nesta manhã ao prédio, o comandante dos Bombeiros lembrou que na quarta-feira foi feriado e o gás pode ter se acumulado no ambiente fechado. "Hoje pela manhã, na abertura das lojas, esse gás encontrou fonte de ignição e a velocidade de queima é muito grande", avaliou o comandante. Ele acredita que o prédio deva ficar interditado por pelo menos mais dois dias.
Trabalho de resgate
Pelo menos 40 bombeiros do quartel Central foram deslocados para socorrer as vítimas. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, 17 pessoas ficaram feridas, sendo três em estado grave - dois com traumatismo craniano e um com traumatismo abdominal. Por volta das 14h30, sete pessoas tinham recebido alta. Entre os feridos, 16 foram encaminhados para o Hospital Souza Aguiar e um dos feridos foi levado para o Hospital Miguel Couto.
Interdições
Por causa do trabalho de resgate e de limpeza, vias no entorno da Praça Tiradentes foram interditas.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que foram bloqueadas as ruas Visconde de Rio Branco (na altura da Praça Tiradentes), da Carioca, da Assembleia, Avenida República do Paraguai (em frente à Rua Evaristo da Veiga, em direção à Rua da Carioca) e uma faixa da Rua do Lavradio (na altura da Avenida República do Chile).
Equipes da Prefeitura, como agentes da CET-Rio, Guarda Municipal e Comlurb, além de Bombeiros e Policiais Militares estavam no local, que permanecia isolado.
Como alternativa, os motoristas que circulam pelo Centro podem utilizar as avenidas Rio Branco, Almirante Barroso, República do Chile, além das ruas do Lavradio, do Senado, Vinte de Abril e Avenida Mem de Sá.
FONTE: G1
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