O superintendente de Direitos Individuais e Difusos, Cláudio Nascimento com seu companheiro, João Silva |
O Rio de Janeiro reafirma, mais uma vez, seu pioneirismo na luta pela igualdade de direitos a gays, lésbicas e transexuais no Brasil |
Esta jornalista, responsável pelo ACONTECE NA SERRA, esteve presente à celebração à convite da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e pode participar deste evento histórico promovido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. Cerca de 600 pessoas assistiram a 40 casais dizerem "sim" diante do desembargador Siro Darlan.
A Central do Brasil foi cenário, na última quarta-feira (22/6), da maior cerimônia de registro de uniões homoafetivas já realizadas no Brasil. Aproximadamente 600 pessoas assistiram a 40 casais dizerem “sim” diante do desembargador Siro Darlan, que celebrou o ritual. O evento marca a comemoração, pelo Programa Rio Sem Homofobia, vinculado à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, da decisão do Supremo Tribunal (STF) de reconhecer a união entre pessoas de mesmo sexo, com garantia de direitos civis.
O jornalista Léo Mendes, 47 anos, e seu companheiro, Odílio Torres, 21, vieram de Goiás oficializar o relacionamento. No dia 9 de maio, eles registraram a união, que foi cassada na última sexta-feira e retomou a validade ontem (21/6), por decisão judicial.
– Passamos por um momento de grande depressão devido à cassação do documento, quando o Cláudio Nascimento (superintendente de Direitos Individuais e Difusos do Governo do Estado) nos convidou a fazer o registro aqui no Rio. É uma felicidade enorme estar na Cidade Maravilhosa, participando de um casamento comunitário, com várias outras pessoas que também querem ser felizes. Além do registro duplo de união, faremos também duas luas de mel, nas paradas gays de São Paulo, no próximo domingo, e na do Rio – comemora Léo.
Juntas há 13 anos, a professora da rede estadual Léa Carvalho e a designer gráfico Maria Luiza Sanches acreditam que o registro confere mais segurança em relação ao patrimônio conjunto.
– Somo cidadãs, agregamos valor à sociedade através das nossas profissões, pagamos impostos, não podemos ser tratadas como pessoas de segunda classe. Em 13 anos construímos um patrimônio que é nosso. Se uma faltar, a outra deve ter o direito de ficar com os bens. Queremos direitos civis, igualdade e respeito na diferença. Como funcionária pública, parabenizo o governador e a secretaria, em especial o Cláudio Nascimento, que há muitos anos trabalha pela causa. Devemos esse momento a ele e à competência de gestão imprimida pelo governo Sérgio Cabral – comemorou Léa.
Para o secretário do Ambiente, Carlos Minc, padrinho da celebração, com a iniciativa, o Rio de Janeiro se consolida como a capital da liberdade.
– Lembro que, na primeira passeata gay, havia cerca de 500 pessoas. Hoje, mais de um milhão prestigiam o evento. Até porque a própria sociedade tomou partido da causa e decidiu não viver numa coletividade discriminatória. Ao reconhecer essas uniões, o Rio sinaliza que o amor homoafetivo é legítimo, real, e é preciso conviver com isso. O que não é razoável é o ódio, o preconceito e a violência – defendeu Minc, co-autor da ação aprovada pelo STF.
Além de coquetel, bolo com champanhe e bem-casados, o evento teve show de Leila Maria. A partir do segundo semestre, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos promoverá cerimônias semelhantes nas nove regiões do estado, disseminando a informação.
– Queremos celebrar a conquista e incentivar as pessoas a registrar suas uniões com o objetivo de consolidar esse direito conquistado – disse Cláudio Nascimento.
O jornalista Léo Mendes, 47 anos, e seu companheiro, Odílio Torres, 21, vieram de Goiás oficializar o relacionamento. No dia 9 de maio, eles registraram a união, que foi cassada na última sexta-feira e retomou a validade ontem (21/6), por decisão judicial.
– Passamos por um momento de grande depressão devido à cassação do documento, quando o Cláudio Nascimento (superintendente de Direitos Individuais e Difusos do Governo do Estado) nos convidou a fazer o registro aqui no Rio. É uma felicidade enorme estar na Cidade Maravilhosa, participando de um casamento comunitário, com várias outras pessoas que também querem ser felizes. Além do registro duplo de união, faremos também duas luas de mel, nas paradas gays de São Paulo, no próximo domingo, e na do Rio – comemora Léo.
Juntas há 13 anos, a professora da rede estadual Léa Carvalho e a designer gráfico Maria Luiza Sanches acreditam que o registro confere mais segurança em relação ao patrimônio conjunto.
– Somo cidadãs, agregamos valor à sociedade através das nossas profissões, pagamos impostos, não podemos ser tratadas como pessoas de segunda classe. Em 13 anos construímos um patrimônio que é nosso. Se uma faltar, a outra deve ter o direito de ficar com os bens. Queremos direitos civis, igualdade e respeito na diferença. Como funcionária pública, parabenizo o governador e a secretaria, em especial o Cláudio Nascimento, que há muitos anos trabalha pela causa. Devemos esse momento a ele e à competência de gestão imprimida pelo governo Sérgio Cabral – comemorou Léa.
Para o secretário do Ambiente, Carlos Minc, padrinho da celebração, com a iniciativa, o Rio de Janeiro se consolida como a capital da liberdade.
– Lembro que, na primeira passeata gay, havia cerca de 500 pessoas. Hoje, mais de um milhão prestigiam o evento. Até porque a própria sociedade tomou partido da causa e decidiu não viver numa coletividade discriminatória. Ao reconhecer essas uniões, o Rio sinaliza que o amor homoafetivo é legítimo, real, e é preciso conviver com isso. O que não é razoável é o ódio, o preconceito e a violência – defendeu Minc, co-autor da ação aprovada pelo STF.
Além de coquetel, bolo com champanhe e bem-casados, o evento teve show de Leila Maria. A partir do segundo semestre, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos promoverá cerimônias semelhantes nas nove regiões do estado, disseminando a informação.
– Queremos celebrar a conquista e incentivar as pessoas a registrar suas uniões com o objetivo de consolidar esse direito conquistado – disse Cláudio Nascimento.
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