Mesma área recuperada pelas máquinas da Secretaria de Agricultura do Estado |
Ação das máquinas Programa Estradas da Produção garante plantio em Teresópolis
Quem passa hoje pela região de Estrelinha, às margens do Córrego dos Lúcios, em Teresópolis, e vê as plantações de folhosas crescendo não imagina a devastação sofrida por aquela comunidade rural, em decorrência das fortes chuvas de janeiro. Próspero na produção de olerícolas, a área integra a microbacia hidrográfica do Rio Formiga, onde vivem 116 famílias de agricultores. No local, com o apoio do Programa Estradas da Produção, da secretaria estadual de Agricultura, foram praticamente recuperadas todas as terras agricultáveis.
Concluídas esta semana, as ações das máquinas e equipamentos envolveram a retirada de escombros, terraplenagem e preparo de solo, permitindo às diversas propriedades que tiveram as plantações dizimadas já estarem produzindo novamente. Áreas degradadas também foram recuperadas, além de estradas vicinais para o escoamento da produção rural.
Produtor da localidade, Marcelo Gallo, teve uma perda de 300 mil mudas de alface quando 50% de seu sítio de quatro hectares foram afetados pela enchente. Canos de irrigação, bombas elétricas e outros equipamentos agrícolas ficaram danificados. Segundo ele, ao longo destes meses, além do trabalho desenvolvido pelo Estradas da Produção para reestruturação da atividade produtiva, também contou com recursos do Banco Mundial (BIRD), a fundo perdido, através do Programa Rio Rural para reposição de perdas na propriedade.
- Foi emocionante ver aquelas máquinas chegando à nossa região. Estávamos sem saber o que fazer. Aonde antes havia plantação, só restaram galhos, pedras e escombros. Em apenas duas semanas o trabalho foi iniciado e consegui ajeitar minha lavoura. Plantei toda a terra e já estou colhendo. Tive uma perda grande, mas venho recuperando os prejuízos. Se não fosse o esforço do governo do estado, sozinho eu não conseguiria – afirmou.
A história dele é a mesma de quase todos os produtores de Estrelinha. Além das ações do programa, os agricultores familiares começaram a receber recursos do BIRD, como a produtora Arleide Bile. Após a perda de 40 mil mudas de alface, está recebendo cerca de R$ 7 mil, não reembolsáveis, de recursos conquistados pela secretaria de Agricultura junto à instituição financeira.
O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, frisou que o trabalho de reestruturação da Região Serrana está mostrando resultados, lembrando que ainda há muito a ser feito.
– A recuperação de toda microbacia do Rio Formiga, região responsável por 70% das folhosas consumidas no estado do Rio, assim como os efeitos que o programa tem conquistado junto aos produtores são compensadores. Recentemente, em reunião com o governador Sérgio Cabral, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, destacou o Programa Rio Rural, implementado por nós, como o melhor case de desenvolvimento sustentável, apoiado pela instituição na América Latina – acrescentou.
Um aprendizado que o segmento obteve com a adversidade está sendo a conscientização ambiental. A adoção de tecnologias de preservação já fazem parte desta nova mentalidade. De acordo com o produtor Marcelo Gallo, o plantio desta safra já foi feito em curvas de nível para evitar a erosão.
– Estou mantendo uma faixa de preservação e vou plantar mata ciliar às margens do rio. Minha lavoura ficou melhor do que era. Numa parte, estou usando apenas adubos orgânicos e não utilizei defensivos. Estou preservando a nascente da propriedade. A tragédia me sensibilizou para a importância de cuidar do meio ambiente – concluiu.
Fonte: Governo do Estado
Concluídas esta semana, as ações das máquinas e equipamentos envolveram a retirada de escombros, terraplenagem e preparo de solo, permitindo às diversas propriedades que tiveram as plantações dizimadas já estarem produzindo novamente. Áreas degradadas também foram recuperadas, além de estradas vicinais para o escoamento da produção rural.
Produtor da localidade, Marcelo Gallo, teve uma perda de 300 mil mudas de alface quando 50% de seu sítio de quatro hectares foram afetados pela enchente. Canos de irrigação, bombas elétricas e outros equipamentos agrícolas ficaram danificados. Segundo ele, ao longo destes meses, além do trabalho desenvolvido pelo Estradas da Produção para reestruturação da atividade produtiva, também contou com recursos do Banco Mundial (BIRD), a fundo perdido, através do Programa Rio Rural para reposição de perdas na propriedade.
- Foi emocionante ver aquelas máquinas chegando à nossa região. Estávamos sem saber o que fazer. Aonde antes havia plantação, só restaram galhos, pedras e escombros. Em apenas duas semanas o trabalho foi iniciado e consegui ajeitar minha lavoura. Plantei toda a terra e já estou colhendo. Tive uma perda grande, mas venho recuperando os prejuízos. Se não fosse o esforço do governo do estado, sozinho eu não conseguiria – afirmou.
A história dele é a mesma de quase todos os produtores de Estrelinha. Além das ações do programa, os agricultores familiares começaram a receber recursos do BIRD, como a produtora Arleide Bile. Após a perda de 40 mil mudas de alface, está recebendo cerca de R$ 7 mil, não reembolsáveis, de recursos conquistados pela secretaria de Agricultura junto à instituição financeira.
O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, frisou que o trabalho de reestruturação da Região Serrana está mostrando resultados, lembrando que ainda há muito a ser feito.
– A recuperação de toda microbacia do Rio Formiga, região responsável por 70% das folhosas consumidas no estado do Rio, assim como os efeitos que o programa tem conquistado junto aos produtores são compensadores. Recentemente, em reunião com o governador Sérgio Cabral, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, destacou o Programa Rio Rural, implementado por nós, como o melhor case de desenvolvimento sustentável, apoiado pela instituição na América Latina – acrescentou.
Um aprendizado que o segmento obteve com a adversidade está sendo a conscientização ambiental. A adoção de tecnologias de preservação já fazem parte desta nova mentalidade. De acordo com o produtor Marcelo Gallo, o plantio desta safra já foi feito em curvas de nível para evitar a erosão.
– Estou mantendo uma faixa de preservação e vou plantar mata ciliar às margens do rio. Minha lavoura ficou melhor do que era. Numa parte, estou usando apenas adubos orgânicos e não utilizei defensivos. Estou preservando a nascente da propriedade. A tragédia me sensibilizou para a importância de cuidar do meio ambiente – concluiu.
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