quinta-feira, 30 de junho de 2011

Morre, aos 55 anos, o jornalista Álvaro Carneiro Bastos

O jornalista foi enterrado hoje, às 10 horas,

no Cemitério Municipal.

 
Álvaro lutava contra problemas no fígado e no estômago há 20 anos e foi
meu companheiro de redação na Tribuna durante mais de seis anos.

Morreu no início da madrugada de quarta-feira o jornalista Álvaro Carneiro Bastos, de 55 anos. Vítima de uma hemorragia esofágica, Álvaro estava internado desde a última segunda-feira no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Casa da Providência. Segundo a esposa, Ivanete Isicke, com quem foi casado por 28 anos, seu estado de saúde piorou na terça-feira, quando os médicos não conseguiram controlar a hemorragia. “Ele lutava contra os problemas no fígado e no estômago há 20 anos. Infelizmente, aos trinta minutos da madrugada de ontem, não resistiu”, lamentou.
Há quase dois anos, Álvaro deixou a subeditoria da Tribuna de Petrópolis, onde atuou por sete anos, para cuidar da saúde. Formado pela Universidade Pontifícia Católica do Rio de Janeiro, sua carreira jornalística teve início no Diário de Petrópolis, onde foi repórter, colunista e editor. Depois atuou nos extintos Petrópolis Post e Gazeta Petropolitana, onde foi editor chefe.
Apaixonado pelos livros e poesias, Álvaro era admirado pelos amigos pela cultura e inteligência. “Ele adorava o troca-troca de livros com os amigos e colegas de trabalho. Sempre tinha alguém o procurando para conseguir algum livro interessante”, comentou a esposa. Além dos livros, Álvaro também gostava da internet, e mantinha um blog onde postava as poesias e contos de sua autoria, ou então de poetas e escritores famosos os quais admirava. “A internet era um meio dele manter contato com os amigos e colegas. No blog, ele também podia expressar suas ideias e postar seus poemas, que ele nunca deixou de escrever”, lembrou Ivanete.
O temperamento calmo e manso era uma das suas principais características. Para os amigos e colegas de trabalho, as poucas palavras eram sinal de uma pessoa tranquila, sempre disposta a ajudar e a ensinar. Além da esposa, Álvaro deixou três filhos e uma netinha, a pequena Ágata, de 22 dias.
Fonte: Tribuna de Petrópolis

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