terça-feira, 19 de julho de 2011

Estradas do Rio de Janeiro terão pavimentação ecológica

Decreto estabelece a incorporação do asfalto-borracha nas rodovias estaduais



O governador Sérgio Cabral assinou decreto que estabelece a incorporação do asfalto-borracha, produto da reciclagem de pneus sem uso, na pavimentação das rodovias estaduais. O documento prevê que a participação de granulados de borracha na mistura asfáltica seja igual ou maior a 15% em sua composição total.

A medida do governo considera a necessidade de limitar a utilização de recursos naturais e promover a introdução de constituintes reciclados na produção de novos materiais; a aplicação de asfaltos modificados com adição de granulados resultantes da reciclagem de pneus usados e, ainda, a política do Governo do Estado de incentivo à promoção do desenvolvimento econômico-social sustentável nas regiões fluminenses.


Recursos do BID para o programa

Em março, o governo conseguiu a liberação de R$ 1 bilhão com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para utilizar o asfalto-borracha em rodovias estaduais. Na ocasião, o governador Sérgio Cabral anunciou que iria incorporar o asfalto ecologicamente correto para fazer do Rio um modelo para o restante do país.


Estado é pioneiro na América Latina

O Rio de Janeiro é pioneiro na América Latina com a produção do asfalto-borracha de alta viscosidade. Em fase de conclusão, a RJ-122, que liga Guapimirim a Cachoeiras de Macacu, é a primeira rodovia estadual a receber o material, que tem durabilidade 60% maior do que a do asfalto tradicional. A restauração total da pista está prevista para setembro. Para asfaltar os 35 km da via, são usados 420 mil pneus velhos. Para alcançar esse resultado, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) instalou pela primeira vez no país uma usina de fabricação de asfalto-borracha no próprio canteiro de obra.

O asfaltamento ecológico eleva o tempo de durabilidade da pavimentação, reduz os custos de manutenção dos pavimentos, além do ruído de circulação de veículos. A relação custo/benefício da utilização do material é comprovada em países como Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Portugal, África do Sul e China.


Fonte: Governo do Estado

Nenhum comentário:

Postar um comentário