Moto criada para combater à dengue é um dos projetos financiados pela fundação
No total, 127 projetos foram contemplados nos três editais. O edital com o maior número de recursos é o de Apoio à Inovação Tecnológica, com R$ 14,5 milhões destinados a 76 projetos de micro e pequenas empresas, produtores rurais, cooperativas, inventores e empreendedores. Entre os escolhidos estão um sistema sem fio para monitoramento de encostas e estruturas civis, um projeto de aproveitamento de dejetos suínos para produção de biogás e um estudo de plantas nativas para a produção de fitoterápicos.
O Apoio à Inovação Tecnológica é um dos principais projetos da Faperj, foi criado em 2007 e estimula o desenvolvimento de novos produtos ou serviços no Estado. A partir de 2009, com a aprovação da Lei Estadual de Inovação, a Faperj passou a apoiar diretamente empresas, sem que elas estivessem ligadas a instituições de pesquisa. Com isso, a fundação conseguiu, em junho deste ano, financiar projetos em todas as 92 cidades do Estado do Rio pela primeira vez na sua história.
- Até 2006, a Faperj apoiava projetos em apenas 12 municípios, principalmente na Região Metropolitana. Hoje, está em todo o estado e incluímos os micro e pequenos empreendedores. Nossa meta é transformar o Rio na capital da inovação tecnológica do país. Queremos trabalhar com os pequenos empreendedores para que tenham seus sonhos transformados em produtos - disse o secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso.
Engenharia e Design
O edital de Apoio às Engenharias visa dotar as instituições de ensino e pesquisa do estado de melhores condições técnicas e de infraestrutura para formação de recursos humanos em uma área que é estratégica, em virtude da Copa do Mundo, dos Jogos Olímpicos e dos investimentos que o Rio de Janeiro está recebendo. Serão financiados 31 projetos de 13 instituições, com recursos de R$ 4 milhões.
O edital de Apoio ao Desenvolvimento do Design teve 20 projetos relacionados, com recursos de R$ 2,7 milhões. Ele é uma parceria inédita entre a Faperj, o Instituto Euvaldo Lódi, da Firjan, e o Sebrae-RJ, para desenvolver o setor de design no Rio. Há projetos em diversas áreas, como o desenvolvimento de novos modelos de carteiras estudantis informatizadas, o de um veículo elétrico para uso em centros urbanos, o de um cabide para portadores de deficiência visual que permite identificar as roupas no armário, além de projetos de joias, de embalagens e na área de saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário