As obras na casa onde viveu o escritor austríaco Stefan Zweig e sua companheira Lotte, no número 34 da Rua Gonçalves Dias, nas Duas Pontes, em Petrópolis, estão aceleradas. Os preparativos são para que o local esteja aberto à visitação já no mês de novembro, quando se comemora os 130 anos de nascimento de Zweig. A casa foi habitada pelo casal entre setembro de 1941 e fevereiro de 1942, quando cometeram suicídio na residência. O quarto onde aconteceu o fato estará preservado e conta com uma equipe de cenografia para remontar o ambiente.
A reforma é comandada pela empresa petropolitana M. Marc Arquitetura & Construção, com equipe coordenada pelo arquiteto construtor Mário Azevedo. “Estamos trabalhando para entregar a obra em novembro. Na parte da frente teremos um jardim arborizado e que dará a possibilidade das pessoas se acomodarem para leituras ou uma simples reflexão. A casa é toda original, recuperando o aspecto de 1941, da época que eles habitaram. A varanda foi resgatada e terá o assoalho refeito”, destacou ele sobre alguns pontos da obra.
Dez operários dão conta das intervenções. A varanda, já citada pelo arquiteto, perdeu a vidraça que havia sido colocada por um proprietário posterior do imóvel e voltou ao aspecto da década de 40. Para refazer o assoalho deste espaço, utilizaram uma amostra do piso antigo e conseguiram o restante fabricado por um empresa de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Serão 18m² com esse novo revestimento. Já o assoalho do interior será de madeira, como informou o encarregado Eugênio de Brito, mais conhecido como Geninho.
O telhado foi recuperado e existe ainda a preocupação em manter as características originais do restante da construção. Uma mina, atrás da casa, continua funcionando. Dois banheiros, um masculino e outro feminino, são adaptados para deficientes. Uma das novidades de todo o projeto será o acesso para cadeirantes e idosos com dificuldades de locomoção. Como a entrada será feita somente por uma escada, será instalado, junto ao corrimão, um sistema que possibilita a cadeira ser conduzida até o nível da casa. Já implantado no metrô do Rio de Janeiro, se assemelha a um pequeno teleférico.
A casa terá também uma cafeteria. Como o forte do futuro museu será a presença de europeus, que já conhecem a história de Zweig, a expectativa agora é pelas reformas na praça que existem em frente à casa e servirá de estacionamento para visitantes e ônibus de turismo. Perguntado sobre os planos para o local, o governo municipal não se pronunciou até o fim da edição.
A entidade cultural criada para administrar a Casa Stefan Zweig é presidida pelo jornalista Alberto Dines e conta com uma equipe formada por profissionais como Beatriz Cepelowicz Lessa. Dines é autor do livro Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig e conheceu o escritor quando criança. O jornalista lembrou que este mês se comemora os 70 anos de lançamento da obra Brasil, país do futuro. O livro é considerado um marco como exposição do país na Europa, mas aqui foi acusado de estar a serviço do governo Vargas.
A reforma é comandada pela empresa petropolitana M. Marc Arquitetura & Construção, com equipe coordenada pelo arquiteto construtor Mário Azevedo. “Estamos trabalhando para entregar a obra em novembro. Na parte da frente teremos um jardim arborizado e que dará a possibilidade das pessoas se acomodarem para leituras ou uma simples reflexão. A casa é toda original, recuperando o aspecto de 1941, da época que eles habitaram. A varanda foi resgatada e terá o assoalho refeito”, destacou ele sobre alguns pontos da obra.
Dez operários dão conta das intervenções. A varanda, já citada pelo arquiteto, perdeu a vidraça que havia sido colocada por um proprietário posterior do imóvel e voltou ao aspecto da década de 40. Para refazer o assoalho deste espaço, utilizaram uma amostra do piso antigo e conseguiram o restante fabricado por um empresa de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Serão 18m² com esse novo revestimento. Já o assoalho do interior será de madeira, como informou o encarregado Eugênio de Brito, mais conhecido como Geninho.
O telhado foi recuperado e existe ainda a preocupação em manter as características originais do restante da construção. Uma mina, atrás da casa, continua funcionando. Dois banheiros, um masculino e outro feminino, são adaptados para deficientes. Uma das novidades de todo o projeto será o acesso para cadeirantes e idosos com dificuldades de locomoção. Como a entrada será feita somente por uma escada, será instalado, junto ao corrimão, um sistema que possibilita a cadeira ser conduzida até o nível da casa. Já implantado no metrô do Rio de Janeiro, se assemelha a um pequeno teleférico.
A casa terá também uma cafeteria. Como o forte do futuro museu será a presença de europeus, que já conhecem a história de Zweig, a expectativa agora é pelas reformas na praça que existem em frente à casa e servirá de estacionamento para visitantes e ônibus de turismo. Perguntado sobre os planos para o local, o governo municipal não se pronunciou até o fim da edição.
A entidade cultural criada para administrar a Casa Stefan Zweig é presidida pelo jornalista Alberto Dines e conta com uma equipe formada por profissionais como Beatriz Cepelowicz Lessa. Dines é autor do livro Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig e conheceu o escritor quando criança. O jornalista lembrou que este mês se comemora os 70 anos de lançamento da obra Brasil, país do futuro. O livro é considerado um marco como exposição do país na Europa, mas aqui foi acusado de estar a serviço do governo Vargas.
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