terça-feira, 9 de agosto de 2011

Palácio Quitadinha reabre para visitação pública

Com salões fechados desde o princípio das obras realizadas pelo Sesc, o Palácio Quitandinha está voltando a abrir as portas para o público. Primeiro ponto turístico a ser avistado por visitantes que chegam pela principal via de entrada da cidade, o prédio, construído em 1944 para ser o maior cassino da América Latina, chama atenção pela imponência. A arquitetura faz referência ao estilo normando, uma tendência dos grandes cassinos europeus. Decorado com inspiração nos cenários hollywoodianos criados pela cenógrafa e decoradora Dorothy Draper, o palácio Quitandinha encanta os visitantes. Adquirido pelo Sesc há mais de três anos, o palácio está abrindo à visitação de terça a domingo. As visitas podem ser feitas de  terça a sábado, das 10h às 17h. Domingos e feriados, das 10h às 16h. Associados Sesc Rio não pagam a entrada, que custa R$ 6. Estudantes e idosos têm 50% de desconto (R$ 3).
Alunos de escolas públicas podem visitar gratuitamente as dependências do palácio,  com acompanhamento de um professor para cada 10 alunos. Visitas de escolas devem ser previamente agendadas. Grupos de escolas particulares também precisam fazer agendamento prévio e estudantes pagam meia entrada. Professores acompanhando cada grupo de 10 alunos não pagam. Guias de turismo com registro válido no Ministério do Turismo também não pagam para entrar.
A notícia sobre a reabertura do Quitandinha foi comemorada pelo guia de turismo André Luís do Amaral, que espera ver retomado o movimento de estudantes em um dos pontos turísticos mais conhecidos de Petrópolis. “Todos os grupos de escolas que a cidade recebe querem conhecer o Quitandinha. O fechamento dele foi uma perda para Petrópolis. Será muito bom se os os estudantes puderem voltar a visitar o palácio, não apenas passando pelos corredores, mas também tendo aceso aos salões, ao teatro mecanizado e a toda aquela estrutura,  onde já funcionou o maior cassino da América Latina, o teatro em que Carmem Miranda se apresentou”, conta.
O guia frisa que a cidade só tem a ganhar com a reabertura do Quitandinha. André Amaral lembra que antes de ser fechado o palácio Quitandinha recebia uma média diária de 12 a 15 ônibus com estudantes de outros municípios. “Neste período de alta do turismo pedagógico, tínhamos uma média de alunos de pelo menos cinco escolas por dia que visitavam o Quitandinha. Depois que ele fechou, as agências chegaram a retirá-lo do roteiro turístico, porque as pessoas chegavam lá, queriam conhecer e não podiam entrar. Nem mesmo fotos na frente do Quitandinha eram permitidas. Saber que ele vai voltar a receber os visitantes é muito bom”, finalizou.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

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