Até novembro, as três trilhas que serão instaladas no Parque Natural da Rua Ipiranga estarão abertas ao público. O anúncio foi feito pelo secretário de Meio Ambiente, Leandro Viana. Segundo ele, a partir de amanhã a limpeza do terreno começará a ser feita e também será instalado o portão de entrada do parque. “Agora, após a retirada dos cavalos e das baias, assim como a família que residia no casarão, podemos dar início as intervenções. O Parque Natural é um sonho que está se tornando realidade”, ressaltou o secretário.
De acordo com Leandro Viana, as verbas para a demarcação das trilhas e para o acesso e pavimentação do parque virão dos cofres públicos municipais. Serão gastos cerca de R$ 250 mil. O secretário esclareceu que os recursos da Câmara de Compensação Ambiental do governo do estado, através da Fundo Brasileiro de Biodiversidade (Funbio) – cerca de R$ 1,3 milhões –, serão utilizados na reforma do casarão (que abrigará a sede administrativa do parque), na construção do centro de visitantes, que contará com biblioteca, área de lazer destinada às crianças e um café, e na manutenção. “Enquanto as trilhas estiveram abertas aos visitantes, vamos pôr em prática o restante do projeto. O parque funcionará só durante o dia, e vamos colocar também guardas para garantir a segurança do público”, disse Leandro Vianna. Em setembro será realizada a licitação para a contratação da empresa que demarcará as trilhas e fará a pavimentação e o acesso ao parque.
Na última segunda-feira, dia 22, os charreteiros terminavam a remoção das baias. Os animais – 56 cavalos – foram transferidos para outros locais na semana passada. Leandro Viana ressaltou que a remoção dos animais e das charretes fazia parte do Plano de Manejo do Parque – documento que foi oficialmente apresentado ontem ao Conselho Consultivo do Parque Natural. “Precisávamos que eles saíssem para pôr o projeto em prática. As intervenções na área só poderiam começar após a retirada dos cavalos e da família. Um fato que é interessante citar foi a volta dos micos ao parque. Devido à movimentação de pessoas e animais, eles estavam sumidos. Na segunda-feira, fotografamos quatro micos logo na entrada do parque”, comentou o secretário.
De acordo com Leandro Viana, o Plano de Manejo foi elaborado em 2008 pela Theopratique e passou por algumas alterações antes de ser apresentado oficialmente. “Fizemos algumas mudanças e o documento apresentado hoje (ontem) é o oficial. Mesmo ele não precisando ser aprovado pelo Conselho, vamos criar uma Comissão Permanente de Revisão do Plano de Manejo. O objetivo é que ele esteja sempre sendo estudado e revisado quando necessário”, comentou. A publicação no Diário Oficial do último dia 16 da elaboração do Plano de Manejo do Parque Natural da Rua Ipiranga surpreendeu os membros do Comitê Pró-Parque. De acordo com o coordenador do Instituto Civis e membro do comitê, Mauro Corrêa, o documento será analisado para que sejam verificadas as intervenções que serão realizadas na área. “O Plano não chegou a ser aprovado pelo Conselho Consultivo e isso requer uma análise mais profunda do documento. Queremos saber que tipos de intervenções serão feitas no local”, ressaltou.
Mauro Corrêa anunciou também que assim que o Parque Natural for inaugurado será feita uma homenagem póstuma a Rodolfo Born – fundador da ong Ama-Centro Histórico e do Comitê Pró-Parque. “Ele foi um dos grandes idealizadores do parque. Foi ele que começou a lutar pela sua instalação. Era um grande sonho que ele abraçou desde o início, por isso vamos homenageá-lo”, comentou Mauro.
De acordo com Leandro Viana, as verbas para a demarcação das trilhas e para o acesso e pavimentação do parque virão dos cofres públicos municipais. Serão gastos cerca de R$ 250 mil. O secretário esclareceu que os recursos da Câmara de Compensação Ambiental do governo do estado, através da Fundo Brasileiro de Biodiversidade (Funbio) – cerca de R$ 1,3 milhões –, serão utilizados na reforma do casarão (que abrigará a sede administrativa do parque), na construção do centro de visitantes, que contará com biblioteca, área de lazer destinada às crianças e um café, e na manutenção. “Enquanto as trilhas estiveram abertas aos visitantes, vamos pôr em prática o restante do projeto. O parque funcionará só durante o dia, e vamos colocar também guardas para garantir a segurança do público”, disse Leandro Vianna. Em setembro será realizada a licitação para a contratação da empresa que demarcará as trilhas e fará a pavimentação e o acesso ao parque.
Na última segunda-feira, dia 22, os charreteiros terminavam a remoção das baias. Os animais – 56 cavalos – foram transferidos para outros locais na semana passada. Leandro Viana ressaltou que a remoção dos animais e das charretes fazia parte do Plano de Manejo do Parque – documento que foi oficialmente apresentado ontem ao Conselho Consultivo do Parque Natural. “Precisávamos que eles saíssem para pôr o projeto em prática. As intervenções na área só poderiam começar após a retirada dos cavalos e da família. Um fato que é interessante citar foi a volta dos micos ao parque. Devido à movimentação de pessoas e animais, eles estavam sumidos. Na segunda-feira, fotografamos quatro micos logo na entrada do parque”, comentou o secretário.
De acordo com Leandro Viana, o Plano de Manejo foi elaborado em 2008 pela Theopratique e passou por algumas alterações antes de ser apresentado oficialmente. “Fizemos algumas mudanças e o documento apresentado hoje (ontem) é o oficial. Mesmo ele não precisando ser aprovado pelo Conselho, vamos criar uma Comissão Permanente de Revisão do Plano de Manejo. O objetivo é que ele esteja sempre sendo estudado e revisado quando necessário”, comentou. A publicação no Diário Oficial do último dia 16 da elaboração do Plano de Manejo do Parque Natural da Rua Ipiranga surpreendeu os membros do Comitê Pró-Parque. De acordo com o coordenador do Instituto Civis e membro do comitê, Mauro Corrêa, o documento será analisado para que sejam verificadas as intervenções que serão realizadas na área. “O Plano não chegou a ser aprovado pelo Conselho Consultivo e isso requer uma análise mais profunda do documento. Queremos saber que tipos de intervenções serão feitas no local”, ressaltou.
Mauro Corrêa anunciou também que assim que o Parque Natural for inaugurado será feita uma homenagem póstuma a Rodolfo Born – fundador da ong Ama-Centro Histórico e do Comitê Pró-Parque. “Ele foi um dos grandes idealizadores do parque. Foi ele que começou a lutar pela sua instalação. Era um grande sonho que ele abraçou desde o início, por isso vamos homenageá-lo”, comentou Mauro.
Área delimitada é de 160 mil metros quadrados
Ontem, o Conselho Consultivo do Parque Natural Municipal (PNM) de Petrópolis se reuniu para discutir o Plano de Manejo e outros pontos referentes à instalação da mais nova área de lazer do Centro Histórico. O parque já teve a área delimitada e ocupará 160 mil metros quadrados de uma das vias mais nobres da cidade, a Avenida Ipiranga. A unidade de conversão terá setores para uso público, com turismo ecológico e caminhadas, e também para uso restrito, de pessoas autorizadas, funcionários e pesquisadores.
“A nossa expectativa é ter a inauguração do parque para esse ano ainda. Agora estamos elaborando um plano de trabalho para enviar ao Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), que será o gestor dos recursos. Assim que for feita a liberação da verba, será lançada a primeira licitação, destinada ao projeto executivo e ao levantamento topográfico. Talvez isso ocorra já no início de setembro. A segunda licitação será para todas as obras de uma só vez”, declarou Paulo de Souza Leite, chefe do parque e diretor do departamento de conservação e recuperação ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do município.
A Lei 9985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, possibilitou a criação de reservas biológicas, parque nacionais (estaduais e municipais), monumentos naturais e outros tipos de unidades regidas por essa lei. O Parque Natural ficará na Área de Proteção Ambiental (APA) de Petrópolis, entre a Reserva Biológica Federal do Tinguá e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
“A área de uso público será um trecho pequeno em relação ao total da área de quase 17 hectares. É também onde existe uma vegetação menos conservada, por já ter sido ocupada pela cocheira e uma habitação. O espaço para caminhadas será maior, mas a preservação será prioridade. O ponto culminante está a 1035 metros”, descreveu Paulo Leite sobre alguns detalhes do parque.
O conselho consultivo é formado por 12 representantes, sendo seis deles do poder público e o restante da sociedade civil. Estão lá representados as secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Planejamento e Urbanismo e de Educação, a Fundação de Cultura e Turismo, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Associação de Moradores e Amigos do Centro Histórico (AMA – Centro Histórico), a OAB, o Centro Alceu Amoroso Lima, o Comando da Paz, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto e a Firjan Região Serrana.
“A nossa expectativa é ter a inauguração do parque para esse ano ainda. Agora estamos elaborando um plano de trabalho para enviar ao Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), que será o gestor dos recursos. Assim que for feita a liberação da verba, será lançada a primeira licitação, destinada ao projeto executivo e ao levantamento topográfico. Talvez isso ocorra já no início de setembro. A segunda licitação será para todas as obras de uma só vez”, declarou Paulo de Souza Leite, chefe do parque e diretor do departamento de conservação e recuperação ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do município.
A Lei 9985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, possibilitou a criação de reservas biológicas, parque nacionais (estaduais e municipais), monumentos naturais e outros tipos de unidades regidas por essa lei. O Parque Natural ficará na Área de Proteção Ambiental (APA) de Petrópolis, entre a Reserva Biológica Federal do Tinguá e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
“A área de uso público será um trecho pequeno em relação ao total da área de quase 17 hectares. É também onde existe uma vegetação menos conservada, por já ter sido ocupada pela cocheira e uma habitação. O espaço para caminhadas será maior, mas a preservação será prioridade. O ponto culminante está a 1035 metros”, descreveu Paulo Leite sobre alguns detalhes do parque.
O conselho consultivo é formado por 12 representantes, sendo seis deles do poder público e o restante da sociedade civil. Estão lá representados as secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Planejamento e Urbanismo e de Educação, a Fundação de Cultura e Turismo, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Associação de Moradores e Amigos do Centro Histórico (AMA – Centro Histórico), a OAB, o Centro Alceu Amoroso Lima, o Comando da Paz, a Faculdade Arthur Sá Earp Neto e a Firjan Região Serrana.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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