Sábado (13), das 8h às 17h, acontece a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2011, nos 82 postos disponíveis (sessenta e nove postos fixos e treze volantes).
O objetivo é manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, atingindo a meta de proteção coletiva.
Todas as crianças com idade de zero a quatro anos devem receber a dose da vacina. Mesmo quem já tomou a primeira dose, deve ser vacinado. Este ano, a meta de público alvo a ser alcançada é de dezoito mil, duzentas e dezesseis crianças.
A coordenadora do Departamento de Epidemiologia, Elisabeth Wildberger e Alessandra Cardoso, gerente de imunização, da Secretaria de Saúde se colocam à disposição para dar esclarecimento sobre a campanha, na Rua Paulino Afonso, no. 455, ao lado do HMNSE, entre 13h e 17h.
É importante que o responsável pela criança, leve o cartão de vacinação. Lista dos postos de vacinação – Siga a Gotinha mais uma vez, anexo.
Estado pretende imunizar 95% das crianças
O estado do Rio de Janeiro espera vacinar 95% da população de crianças até 4 anos completos, o que corresponde a 1,030 milhão de crianças, na segunda etapa da Campanha Nacional de Imunização contra a Poliomielite.
“É uma meta bastante audaciosa, mas a gente espera que, a exemplo da primeira etapa da campanha, consiga atingir a meta”, disse nesta quarta-feira (10) o superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.
Chieppe recomendou aos pais que não se esqueçam da caderneta de vacinação dos filhos para que sejam feitas as anotações devidas quando forem levar os pequenos ao posto de saúde no sábado. Mas quem perdeu a caderneta não precisa se preocupar, segundo ele, já que a falta do documento não “deve ser fator impeditivo para poder levar as crianças, porque uma nova carteira vai ser feita”.
De acordo com Chieppe, a vacina contra a poliomielite é segura. “Não há contraindicação, exceto para crianças que apresentam quadro infeccioso agudo. Mas isso deve ser avaliado no posto de saúde”.
Também de acordo com a necessidade e depois de avaliação, no posto de saúde, poderão ser aplicadas nas crianças outras vacinas do calendário de imunização, entre as quais a DPT (vacina tríplice bacteriana contra difteria, tétano e coqueluche) e a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), por exemplo. Chieppe enfatizou que essa avaliação deve ser feita pelos profissionais do serviço de saúde.
O último caso de paralisia infantil do estado foi registrado na capital fluminense, em 1987, em Santa Cruz, zona oeste da cidade. O superintendente de Vigilância Ambiental disse que, atualmente, não há nenhuma evidência de circulação do vírus da pólio, no Rio.
Na primeira etapa da campanha de imunização contra a poliomielite, em junho, o Rio de Janeiro superou a meta estabelecida, com a aplicação de 1,066 milhão de doses.
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