A presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, apresentou nesta segunda-feira (1), em reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Teresópolis, relatório preliminar sobre as áreas de exclusão e com alto risco de inundação do município. Ao longo do Rio Imbuí e do Córrego Príncipe foram identificadas 300 edificações a serem removidas, após cadastramento dos moradores pelo Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP-Rio) da Secretaria de Estado da Casa Civil.
De acordo com Marilene, o trabalho será concluído com o levantamento das áreas de exclusão e de alto risco de inundação do Ribeirão Santa Rita e nos rios Formiga e Vieira, atualmente em fase de trabalho de campo. A estimativa é a de que nestas áreas existam cerca de 600 edificações, o que elevaria o total para 900 edificações apontadas pelo estudo realizado pelos técnicos do instituto no município. A presidente do Inea discorreu também sobre as ações emergenciais e de prevenção a futuras tragédias no município.
"O importante é que estas áreas não voltem a ser ocupadas após a retirada dos moradores. Entre as propostas feitas pelo Inea está a instalação de parques fluviais ao longo das margens dos rios" explicou.
Durante a reunião, realizada no Teatro Municipal de Teresópolis com a presença de cerca de 50 pessoas, Marilene informou também que o Sistema de Alerta de Cheias será implantado no município com seis estações pluviométricas e hidrológicas. Além disso, o Inea está participando da elaboração de um plano de contingência, em conjunto com a Prefeitura e órgãos estaduais.
Após a apresentação, a presidente do Inea, acompanhada de técnicos do instituto, vistoriou o trabalho de dragagem do Córrego Príncipe, no bairro da Posse, realizado através do programa Limpa Rio, que atua em todo o estado do Rio na desobstrução e limpeza de corpos hídricos. Foram verificados também locais onde poderão ser construídas barragens para evitar novas enchentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário