sábado, 25 de junho de 2011

Estado vai liberar dragagem de rios e recuperação de mais três encostas

O secretário estadual de Obras e vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) garantiu a interlocutores friburguenses que foram recebidos por ele no Palácio Guanabara esta semana a liberação de novas verbas para a reconstrução de Nova Friburgo, devastada na tragédia climática de 12 de janeiro. A princípio, Pezão garantiu a dragagem do rio do Córrego Dantas e ainda recursos emergenciais para recuperação de mais três encostas, todas em Conselheiro Paulino — distrito que havia sido preterido no primeiro pacote de obras anunciados em 3 de junho pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) e pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT), que, na ocasião, anunciaram a construção de três mil imóveis populares, reconstrução de 21 pontes e de oito encostas.
Atualmente ocupando o cargo de governador (Sérgio Cabral está licenciado), Pezão garantiu que, já no início da próxima semana, o Inea (Instituto Estadual de Ambiente) trará para Nova Friburgo dragas e outros equipamentos para desassorear o rio que corta o bairro do Córrego Dantas, um dos mais atingidos em 12 de janeiro. Em seguida, o órgão estadual também irá dragar áreas obstruídas do Rio Bengalas. Para os técnicos que vêm acompanhando o trabalho no pós-tragédia, o serviço de desobstrução é considerado essencial para diminuir os riscos de transbordamentos dos rios no período das chuvas, no próximo verão.
Outra boa notícia segundo interlocutores que estiveram com Pezão é a liberação de verbas para a recuperação das encostas nos bairros Três Irmãos e Rosa Branca, ambos circundando o São Jorge, em Conselheiro. A encosta do Floresta, também no sexto distrito, também está sendo incluída nas prioridades do governo estadual. A exclusão das três encostas na primeira lista de obras de reconstrução, inclusive, chegou a criar uma ameaça de crise política entre os governos municipal e estadual. A pressão deve-se ao fato de existir um grande risco nestas encostas, em áreas densamente povoadas. No Três Irmãos, por exemplo, uma pedra de dimensão gigantesca no alto do bairro se deslocou na tragédia de 12 de janeiro e precisa ser imediatamente escorada para evitar que venha a rolar com as chuvas do próximo verão.
Fonte: Reportagem equipe do jornal A Voz da Serra

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