sexta-feira, 15 de julho de 2011

Estudo do Inea apresenta 340 casas em área de exclusão

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) apresentou nesta quinta-feira (14/07), na subprefeitura de Itaipava, em Petrópolis, os resultados do estudo técnico que definiu as áreas com alto risco de inundação no Vale do Cuiabá e nos rios Carvão e Santo Antonio, fortemente atingidas pelas chuvas de janeiro deste ano. Ao todo, 340 edificações ficaram situadas na área de exclusão e os moradores serão cadastrados pelo governo estadual para obtenção de novas moradias ou indenização.
A reunião contou com a participação de representantes da Prefeitura e do Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP) da Secretaria Estadual da Casa Civil, responsável pelo cadastramento. Ficou acertado que haverá novas reuniões, a partir da semana que vem, para a apresentação aos moradores dos estudos específicos dos rios Cuiabá, Carvão e Santo Antonio. Além das famílias que vivem nas moradias situadas nas áreas de exclusão, serão cadastradas as que residem em outras 103 edificações que foram consideradas como situadas em áreas de risco médio de inundação.

Moradores optam por reassentamento, indenização ou compra assistida


As opções estabelecidas pelo governo estadual para as famílias cujas moradias estiverem situadas em áreas de exclusão são o reassentamento, recebendo casas construídas pelo Estado; indenização, cujo valor será referente às benfeitorias feitas na casas; e a compra assistida, na qual a pessoa pode escolher o terreno, desde que não situado em área de risco.
Durante a reunião foram discutidas as contribuições do Inea para a elaboração de um plano piloto de contingência, em especial o mapeamento das áreas de risco de inundação. O Inea está finalizando outros estudos técnicos para a orientação técnica para a dragagem em áreas atingidas pelas chuvas de janeiro. Todo este trabalho será utilizado no processo de implantação dos parques fluviais, que contarão com equipamentos de esportes e lazer e serão reflorestados com espécies nativas de Mata Atlântica. Todo o processo de implantação dos parques fluviais será acompanhado pela comunidade.


Fonte: ASCOM INEA

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